Os Pequeninos do Reino

Por: Eliza Soares





Postarei aqui todo o processo: o e-mail comunicando o evento, plano de desenvolvimento do tema com recursos utilizados, versículo chave, estratégias, e outros aspectos. 

 
Desenvolvi o tema no culto infantil com os seguintes objetivos gerais:

1-conscientizar as crianças do mandamento do "amor ao próximo" como princípio de obediência à Deus, e a prática do bullying, como desonra tanto à Deus, quanto às vítimas e a própria pessoa que pratica;

2-conscientizar as crianças do mal que causa tanto às vítimas, quanto aos que praticam;

3- ensinar que a prática leva a desobediência do príncípio do "amor ao próximo", consequentemente ao pecado;

4 - levar as crianças a renunciarem a prática;

5- identificar possíveis vítimas e levá-las a testemunhar suas experiências, visando cura interior (liberar perdão, orar por proteção...).

6 - fazer com que as crianças identifiquem comportamentos de bullying;

7 - ensinar o conceito de bullying;


 _____________________________________________________________________________





PASSO 1

E-mail comunicando o tema aos pais e irmãos:

Amados,

Repassem este e-mail a amigos com filhos. Quem sabe Deus proveu alcançar crianças que praticam ou são vítimas deste mal que está causando tragédias, feridas na alma e doenças mentais.

O Bullying é um fenômeno mundial. Quem sofre, geralmente é tímido (não revida e nem fala para ninguém - sofre calado), perde o interesse em ir para a escola, tem a autoestima baixa, gosta de ficar isolado das pessoas, e muitos outros comportamentos que podem levá-lo ao suicídio (justiça própria).Quem pratica tem um grande prazer por ter alguém sob seu domínio. Se alegra em ver sua vítima triste, sofrendo, enfim, fazendo o que ele quer. Sente-se forte, poderoso e necessita de praticar a maldade todos os dias, é o alimento da alma dele que está vazia de amor. As práticas são diversas (e sem motivos), tanto físicas como verbais como: socos, empurrões, intimidações, discriminação, zombaria,  roubar pertences e lanches, ridicularizar enfatizando algo que acha "esquisito" no outro: dente de cavalo, girafa, baleia, cabelo de bombril, burro, dentre outras manifestações.  

Acredito que as duas partes são vítimas, pois o intento de satanás é matar, roubar e destruir vidas para que elas não sejam salvas. Mas Jesus Cristo foi claro quando disse:  " O ladrão vem senão a matar, roubar e destruir; eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância." (João 10:10).

Deus quer sarar nossa nação, principalmente nossas crianças que serão os adultos do amanhã. Crianças saradas e amadas, futuros adultos justos, bons e amorosos.
______________________________________________________________________________
                                  Boletim Informativo (abaixo do texto do e-mail)

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
PASSO 2

Desenvolvimento do tema

Objetivos específicos - de acordo com os recursos utilizados.

a) Crachás - com imagens de crianças envolvidas em cenário de bullying (vítimas e algozes)- Cada criança deveria escolher um e colocá-lo no pescoço. Durante o desenvolbimento do tema elas perceberiam que as imagens escolhidas também estavam em outros recursos audiovisuais, com isso, haveria uma melhor identificação com o tema e maior participação.

"Envolver as crianças com o tema de modo a participarem."

Nota: foi o que aconteceu. Algumas crianças disseram: "olha tia, estou com essa mesma foto aí!" (referindo-se ao slide passado pela ministrante Michelle). Neste momento a Michelle explorou o máximo a situação de bullying exposta na imagem - "Pois é... é a mesma imagem... e o que ela está mostrando?... Isto é legal? (As crianças respondiam NÃO!) Se não é legal, é o quê? (Em um só coro diziam: É BULLYING!)"...

Modelo dos crachás:











Confecção dos Crachás - recursos: papel cartão, barbante, cola em bastão, tesoura, perfurador e figuras com os personagens envolvidos nas situações do tema.







b) Slides - com as mesmas imagens dos crachás com o objetivo de reforçar o debate sobre o contexto da situação das crianças na figura exposta, favorecendo a conscientização de que a prática "Não é legal";

Fotos da palestrante Michelle Campos - Ministrando o tema através dos slides:


Slides - (imagens) - "Isto não é legal, é BULLYING!"


















O vídeo a seguir foi postado algum tempo depois da ministração do tema, a internauta refez com uma melhor resolução, achei por bem  postá-lo:
1-conscientizar as crianças do mandamento do "amor ao próximo" como princípio de obediência à Deus, e a prática do bullying, como desonra tanto à Deus, quanto às vítimas e a própria pessoa que pratica;

2-conscientizar as crianças do mal que causa tanto às vítimas, quanto aos que praticam;

3- ensinar que a prática leva a desobediência do príncípio do "amor ao próximo", consequentemente ao pecado;

4 - levar as crianças a renunciarem a prática;

5- identificar possíveis vítimas e levá-las a testemunhar suas experiências, visando cura interior (liberar perdão, orar por proteção...).

Para a avaliar a criançada - Dinâmicas aplicadas:

I - Testemunho - abriu-se a oportunidade para que crianças e adultos contassem suas experiências. Foi maravilhoso porque houve muitos testemunhos. No final, todos foram convidados a orarem pela proteção de Deus; as vítimas a perdoaram seus algozes; aos que praticavam, pedirem perdão à Deus, e outras orações relacionadas ao tema.

(Fig. 1) Jovem e seu relato... houve aconselhamento e troca de experiências;

(Fig. 2) - criança contando como foi ruim sofrer bullying;

Fig. 3 - Menino compartilhando a situação que passou, como vítima;

Fig. 4 - Mãe  participando - contanto suas experiências e ensinando como perdoar e sair da situação. _____________________________________________________________________ II) Encenação -  as crianças e adultos forma divididos em grupos, sendo que uma parte deveria criar práticas de bullying, e a outra parte teria que "corrigir" as atitudes dos colegas com boas práticas de relacionamento.   ______________________________________________________________ Cartazes educativos- Colocados na frente do cenário do teatro de fantoches. ________________________________________________________________________ Considerações finais

Ensinar o caminho que a criança deve andar, com quem andar e como andar é uma dádiva que Deus concede a quem a Ele clama e busca. É um grande desafio  "quebrar" o padrão de comportamentos e  práticas de relacionamento que o mundo propõe à todos nós nos diversos canais de comunicação: tv, internet, rádio, jornais, revistas, dentre outros. Assim, entra em nossos lares e mentes diversidades de situações que pervertem nosso caráter cristão e identidade em Cristo. Nossos sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar são dominados. O que podemos esperar de crianças entregues aos seus próprios desejos e anseios? Que assistem o que querem, gerenciam seu próprio tempo e ditam as regras dos seus comportamentos? Se os pais são questionados sobre essas questões, a resposta é sempre uma justificativa: ele(a) não aceita correção, ou ele(a) não tem jeito, ou ele(a) chora até ficar roxo(a)... Certos pais têm receios em "contrariar" seus filhos por questões de culpas - falham por não dedicarem tempo em educá-los, dialogar ou brincar com eles -  e acabam por cederem aos desejos de seus filhos. E ai de quem contrariá-los! Na condição de "tudo posso" muitas crianças praticam diversas desonras e desrespeitos, como sendo atitudes normais porque não aprenderam sobre limite, respeito e amor ao próximo. Educar é o papel dos pais, quando há falhas, as mesmas se refletem, negativamente, nas atitudes das crianças. A bíblia diz que uma árvore boa não poduz frutos ruins e virce-versa. Em que frutos nossas crianças estão se transformando? O que você pai ou mãe está plantando no território emocional do seu filho? Tenha a certeza que a colheita é certa! Louvo à Deus porque as crianças que fizeram parte do culto sobre bullying, aprenderam de modo dinâmico e participativo, que o melhor desta vida é obedecer a Deus e amar o próximo, mesmo que esse amor signifique PERDOAR a quem nos ofendeu.

---